sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MATURIDADE: Liberdade de Imprensa com responsabilidade!

Democracia se faz com propostas, maturidade e voto.

Sobre propostas falam os candidatos (ou deveriam falar) conforme as regras da campanha.

Sobre voto decide cada eleitor.

Já maturidade esse é o foco sobre o qual colocaremos alguns pontos, especialmente na questão das versões inventadas, montadas, falsificadas ou com colagens que lhe emprestam distorções.


Alguns setores da imprensa de forma irresponsável estão requentando material antigo e pessoas  de caráter duvidoso para lançar acusações superadas e desprovidas de fundamentos.


Primeiramente, devemos desejar que a onda de denúncias de movimentação de dinheiro público não pare. Se alastre, mas atinja todos os seguimentos da sociedade; todas as esferas da federação e não tenha tabus (p.ex. como e quem financia a campanha de "x" E "como e quem mantém matérias na mídia Y"), para nós cidadãos são perguntas não excludentes, legítimas.

O problema reside na focalização de um grupo e da análise de fatos em 'mosaico', coladas de forma tendenciosa e, em via inversa, partindo de um julgamento, para colacionar fatos que justificariam a sentença. 
A inversão do sentido, o sofisma levado a cabo pela desculpa do 'jornalismo' ou do dogma 'liberdade de imprensa' como antagonico a "responsabilidade de imprensa".

Além da perda de credibilidade dos veículos,  um efeito colateral é que, entusiamados pela falta de responsabilidade dos portadores da palavra livre, muitos fazem a divulgação de montagens irresponsáveis e criminosas de fotografias com acréscimo de um detalhe ou outro, falso e deturpado,  que atinge a moral de alguém principalmente por tratar-se de uma 'imagem-de-mentira', toda violação enseja reparação, podendo caracterizar crime dependendo do que se busca induzir.

Entretanto, o mundo atual, com as facilidades de informação, a velha frase 'uma mentira repetida 100 vezes' somente acaba por  identificar pessoas de menor qualidade intectual (v.g. ignorante, burro ou mal intencionado), podendo significar mesmo conforme a ofensa um dano moral ou tipificar um crime e deve ser denunciada de forma a contribuir para uma maior maturidade democrática.

Das cadeiras de estudos sociais, mais que dos bancos das faculdades, aprendemos que a toda liberdade corresponde uma responsabilidade.

A lição é antiga, nossa (dita) Grande Imprensa deveria ter a capacidade de lembrar e certamente o fará, após o período eleitoral.

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